O Domingo: 27º Domingo Do Tempo Comum

Reflexão
Reflexão

No 2° relato da criação – o mais antigo, escrito cerca de 900 anos a.C. — Deus é comparado a um oleiro perfeito que acariciou o barro da terra e tirou da argila o ser humano: Adão (palavra que quer dizer “tirado do barro”). Dando nome a todos os seres criados, Adão se torna o gerente de toda a criação, porém, não tem com quem se relacionar de igual a igual – não há nenhum ser vivo parecido com ele. Nem cachorro serve. Deus, então completa sua obra tirando a mulher do lado do homem e de agora em diante ela ficará ao Iado dele, igual a ele em todos os sentidos e direitos. Ela não foi tirada do braço para fazer todos os serviços domésticos, não foi do joelho, da perna, do pé para ficar abaixo dele; ela não é a serva do homem, mas também não um ídolo de Adão.

Jesus hoje fez alusão ao Matrimônio como sendo um compromisso permanente. Não é descartável, pois é uma união feita na carne, tornado-se um só corpo. Amar no casamento é encontrar na felicidade da pessoa amada a própria felicidade. É preciso conjugar tudo da vida com os verbos do amor: dar e doar, ajudar, cuidar, agradar, fecundar, mudar e perdoar. Esse “perdoar” é muito bonito na teoria, mas na prática é difícil acontecer. Conjugando duas vidas assim com o DAR e o DOAR é possível para um casal comprometer-se no Sacramento do Matrimônio.

No Evangelho, Jesus também nos leva a refletr sobre mais um Sacramento, aquele que a Igreja oferece para entrar no Reino de Deus: o Batismo, o 1º compromisso do cristão. O Batismo deve ser ministrado a adultos convertidos antes de tudo, ou ainda a filhos e filhas de pais comprometidos na Igreja de Jesus Cristo, na comunidade dos seus discípulos e no matrimônio.

As crianças pequenas cujos pais têm pouca fé e nenhum compromisso com a Igreja não precisam ser batizadas porque não serâo educadas para crescer na fé. Jesus ama muito todas as crianças, batizadas ou não.

Hoje Ele disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas”. Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mâos. Mas Jesus não batizou nenhuma delas.

Nós, também, queremos abençoar todas as crianças como Jesus fez. Porém, batizar somente aquelas cujos pais se acham capazes de fazer delas verdadeiras discipulas de Jesus Cristo, cristãs integradas na comunidade da Igreja. Se não há compromisso da família, o efeito do Batismo será mínimo, imperceptível, insignificante, apenas uma semente depositada, mas sem condições de brotar. Crescer e dar frutos.

Para os recém batizados, o Pós-batismo tem que ser uma vida nova. Para que isso aconteça é preciso rezar e seguir os passos e ensinamentos de Jesus. lsso é dever dos pais e dos padrinhos. Chega de ver tantos batizados abandonados e que nâo ouviram falar do Pai do Céu.

Deus não abandona crianças não batizadas. É Jesus quem disse: “Não desprezem nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos cêus vêm sem cessar a face do meu Pai que estâ nos céus”.


 Pe. Lourenço, CSC

 

 
 

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